quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Estado mental do momento

Estou em todo lado sem estar em lado nenhum
Open Space, ar condicionado, Gripe evidente, directas consecutivas na cornadura, e lá vem ele, um espirro... comichão no nariz,, ai, ai, ai... txim (sempre espirrei para dentro, de forma quase imperceptivel). Diz então Dudas - Ai, nem se dá por nada, és tão discreta. Diz a tata: Eu sou uma lady caralho...

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Tenho o nariz entupido... os ouvidos também. Dentro da cabeça tenho um zumbido de um milhão de abelhas. Dói-me a garganta e as costas. Ardem-me os olhos. Há um ano atrás estaria na caminha a beber chá e a ver séries. Hoje corri para a creche, depois à igreja para tratar do baptizado do salpico, depois casa, sopa, brincadeira, merda esqueci-me da fruta, vou à rua de novo com o besnico atrás, volto, colinho sem beijocas, aspiro-lhe o nariz, aturo a birra pós banho, jantar, e paciência infinita para o pôr na cama, tudo isto vom uma directa em cima dos cornos. Agora sim, estou de mega roupão, com séries a passar na TV, a beber cházinho, e penso... foda-se a vida muda! Ai se muda!


Valha-me a mãezinha que teve comigo hoje neste vaivem, se não cheira-me que tinha distribuido uma palmaditas nas fraldas depois de me atirar violentamente contra uma parede!

sábado, 17 de setembro de 2011

O adeus que nunca te direi

A vida perde-se na rotina. O segundos atropelam-se com obrigações e correrias. O tempo passa, a paciência esgota-se, o tempo imperativamente passa. Sem perdão ele vai e não tem misericórdia dos que, como eu, se deixam afogar no dia a dia. E ficam sempre palavras por dizer. Ficam sempre sorrisos por entregar, tempo a ceder aos que nos rodeiam. Que amamos, sim, sem duvida que amamos. Mas o tempo passa e não o perdemos com eles, porque não faz mal, fica para amanhã. E depois, derepente, tal e qual punhalada nas costas, o segundo virou, e a oportunidade de virarmos a cara para o lado, descentrarmos o coração do nosso próprio umbigo para cedermos uma palavra simpática, um gesto de generosidade, uma pequena prova de amor, por mais infima que seja, esvai-se para sempre, sem piedade. E então apodrecemos a alma com remorsos, porque podiamos ter parado um segundo para sorrir, podiamos ter estendido a mão, podiamos, podiamos, podiamos... Mas não o fizemos. E sempre, quase sempre fica entalado na garganta o adeus que nunca te direi.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Alguem me ajude

Como retirar as palavras CANSAÇO ou CANSADA ou DASSETOUCANSADA ou CANSADAPACARALHO do meu vocabulário? Farta de me sentir velha...

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

E lá foi ele... o meu pecarruchas teve hoje o seu primeiro dia de vida social para pessoas com de 3 palmos... Creche. E eu, que já me andava aqui a debater com um filhadaputa de um nó na garganta só de imaginá-lo, para ali largado, passando de único para mais um nas mãos de pessoas deconhecidas. Para ali, tadicho, a querer que a mãe cante "OLHÓ SPICANINUS DESTA SUA MÃE", a querer o embalo de colo, os passeios na praia, os beijos repenicados na barriga, e nada, um monte de pessoas pequeninas a chorar e as educadoras sem saber ler aquilo que uma mãe lê...
E então de manhãzinha lá foi um casal brasa mais o seu rebento. O Adónis sorridente, encarando esta experiência como a coisa mais natural deste mundo. O salpiquete contente da via por estar a passear logo de manhã com o pai e com a mãe. E eu... a dramática da mãe, olhando-o numa despedida silenciosa destes meses maravilhosos que vivemos os dois. Sabendo que devagar o meu pequinino lá vai aprendendo que a vida não são só rosas, que temos obrigações, tantas!...
Mas verdade seja dita. A visão triste que criei de o ver chorando amargamente numa sala carregada de bebés foi quebrada por uma salinha colorida, cheia de janelas a dar para um pinhal, com 2 auxiliares só para ele e mais dois, todas babadas com as caras novas. E ele, sacaninha, contente da vida com tantas coisas novas para experimentar. Estou sempre a aprender...