Cá vamos nós para mais um ano... O que quero para 2012:
- Ler mais
- Manter os mails em dia
- Dormir pelo menos 5 horas seguidas por noite
- Fazer exercício para não chocar ninguem no verão com a minha flacidez pós parto
- Dormir pelo menos 5 horas por noite (válásalpico)
- Começar a guiar além Sintra
- Não deixar de fumar
- Dormir pelo menos 5 horas seguidas por noite (VÁLÁCABRÃOZINHOMAILINDODESUAMÃE)
- Sair mais
- Dormir pelo menos 5 horas seguidas por noite (juro-tequesecomumanonãodormiresVENDO-TE)
- Comer de forma mais saudável
- Dormir pelo menos 5 horas seguidas por noite
- Dormir pelo menos 5 horas seguidas por noite
- Dormir pelo menos 5 horas seguidas por noite
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
E pronto, passou-se mais um Natal. Presentes à parte, fritos à parte, e correrias à parte, foi bonito ver o meu pimpolho todo bonitinho no meio da família. Foi bonito porque há um ano ainda morava na minha barriga e as espectativas não eram boas, e agora era vê-lo a gatinhar e a pôr-se de pé agarrado a qualquer coisa. Claro que às 9 da noite já não se aguentava nas canelas e o acumulado de cansaço e salas com pessoas a fumar deu-lhe direito a uma bronquiolite bem farfalhuda...
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
E pronto. Amanhã é Natal. E se o Natal do ano passado foi diferente por um bruto inchaço na barriga, este ano ainda é melhor porque levo um besnico para lá de querido à pendura... a bater palminhas. A dizer adeus. A refilar nas espaçadas entre as colheradas de puré de legumes com alho e cebola e batata e carne...
Uma dádiva, porque há um ano tinha tanto medo... Por isso não posso postar o típico texto antinatalício dos nossos tempos... Porque tenho na minha vida o melhor presente de todos!
De resto, e paneleirices à parte, estou apavorada porque tenho cerca de 34 natais no curto espaço de 2 dias, uma correria desenfreadas pelas minhas famílias e as do Adonis... Já vejo cheio de sono, desconcertado com tanta cara nova e aperto naquelas bochechas, a querer o banho e a caminha dele... aicamedo que quando o puto vira fica doido...
Pai natal. eu não quero livros da loubuiton nem Óculos de 200 euros. No ano passado esgotei a minha wishlist para os próximo 327 anos... escusas de estacionar as renas lá no campo, tá?
Bom Natal pessoa!
Uma dádiva, porque há um ano tinha tanto medo... Por isso não posso postar o típico texto antinatalício dos nossos tempos... Porque tenho na minha vida o melhor presente de todos!
De resto, e paneleirices à parte, estou apavorada porque tenho cerca de 34 natais no curto espaço de 2 dias, uma correria desenfreadas pelas minhas famílias e as do Adonis... Já vejo cheio de sono, desconcertado com tanta cara nova e aperto naquelas bochechas, a querer o banho e a caminha dele... aicamedo que quando o puto vira fica doido...
Pai natal. eu não quero livros da loubuiton nem Óculos de 200 euros. No ano passado esgotei a minha wishlist para os próximo 327 anos... escusas de estacionar as renas lá no campo, tá?
Bom Natal pessoa!
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Paira uma bruma de péssimismo aqui no cume dos Ibéricos... Não falo do péssimismo saudosista que banha o fado Lusitano. Falo de um desdém, de uma entrega passiva e deprimente à falta de esperança.
Vejo todos os dias na fila interminável do Centro de Emprego logo às 7 da matina, vejo no telejornal, vejo nos amigos, todos em debandada para o "estrangeiro" aconselhados pelos próprios chefes de Estado.
E tenho pena, a sério que tenho, porque acho ainda a minha triste pátria a mais bonita, nas suas linhas banhadas por mar, na luz de lisboa, no cheiro a lareira na rua onde vivo. Tenho pena porque acho-nos capazes, acho-nos audazes, nós os autores dos Descobrimentos e dos Lusíadas. Mas está-nos nas alma esta inércia apenas espantada no cume do perigo. Está-nos na alma o não protestar, as revoluções de cravos, o "vai-se andado" que não é sim nem é não.
Porque os ingleses fazem planos para os seus que cá desfrutam o que naquela ilha gélida não encontram, e nós, inerciamente continuamos o dia de amanhã igual ao de hoje, invitavelmente igual ao de ontem... Até ao dia... Só até ao dia que espevite o medo para pormos as garras de fora.
Vejo todos os dias na fila interminável do Centro de Emprego logo às 7 da matina, vejo no telejornal, vejo nos amigos, todos em debandada para o "estrangeiro" aconselhados pelos próprios chefes de Estado.
E tenho pena, a sério que tenho, porque acho ainda a minha triste pátria a mais bonita, nas suas linhas banhadas por mar, na luz de lisboa, no cheiro a lareira na rua onde vivo. Tenho pena porque acho-nos capazes, acho-nos audazes, nós os autores dos Descobrimentos e dos Lusíadas. Mas está-nos nas alma esta inércia apenas espantada no cume do perigo. Está-nos na alma o não protestar, as revoluções de cravos, o "vai-se andado" que não é sim nem é não.
Porque os ingleses fazem planos para os seus que cá desfrutam o que naquela ilha gélida não encontram, e nós, inerciamente continuamos o dia de amanhã igual ao de hoje, invitavelmente igual ao de ontem... Até ao dia... Só até ao dia que espevite o medo para pormos as garras de fora.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
e ainda por cima tenho bueda cenas para opinar, a porra do Natal e a sua consequente quebra de subsídios, a troika, a roupa nova que comprei (tánamoda os fashion blogs), as palminhas do salpico que as bate quando pedimos para dizer adeus e acena todo contente quando cantamos "palminhas olaré!", tenho de falar sobre o meu maravilhoso aniversário de casamento, a minha paixão desmesurada pelo meu Adónis, o atropelamento do mê Bujix, a alegria no trabalho, as banhas novas e a falta de exercício, o corte de cabelo que acho que vou fazer, o frio que tão estranhamente mais uma vez chegou em Dezembro, a minha arvore de natal a piscar à beira da lareira, os jovens universitários da Sábado que roçam as Kátias Irinas da não sei quê dos segredos (normalmente já estou a dormir a essas horas)... Xinapah buéda cenas, nem sei por onde começar...
Andava para aqui num limbo manhoso, de quem sou eu, o que busco, para onde vou, anestesiada por noites a fio interrompidas sem misericórdia pelo meu doce filho, uma puta de uma gravidez que afinal foi só mesmo susto, um cansaço desnivelado, maluco, precoce para a minha idade. Andava neurótica, fodida comigo mesmo na busca da minha nova identidade entre a jovem bebedoura oficial de 14 sagres por noite num miradouro qualquer, e a mãe ansiosa e traumatizada, sempre a correr, sempre atrasada...
Encontrei-me e voltei.
E, foda-se, ainda adoro sagres....
Encontrei-me e voltei.
E, foda-se, ainda adoro sagres....
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