terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Força

E sobre a força, que dizer? A mesma que nos queixamos não ter quando merdices nos abalam... Quando falta a auto-estima por causa de uma borbulha... Ou porque queriamos A e recebemos B... A força, essa, que se esconde refundidinha no canto mais pequeno da alma, a sugar-nos energia escondida, um bocadinho só a cada dia que passa, para que não saibamos que ela existe, que nos pertence, que é nossa. E de repente, quando menos esperamos, na maior rasteira, desilusão ou medo, ela vem e arrebata-nos a forma de pensar, domina-nos sem pedir autorização, guia-nos os passos sem nos dar opção de escolha.
Numa das minhas crises de adolescente (para aí porque pesava 52 kilos em vez de 50), uma grande amiga minha disse: Deus (ou a vida, ou o destino, ou buda, ou Ala...) nunca nos dá areia que a nossa camioneta não possa aguentar...Na altura não percebi, ou aliás, achei que ela não podia compreender a dimensão da minha dor, Deus esse ingrato tinha atirado com 15 tonelas e meia de terra para cima da minha pequena trotineta... E agora olho para trás e penso... Querida amiga... que razão tinhas, nos teus sábios 18 aninhos...

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Visão das eleições de uma mulher de baixa

Primeira vez desde os meus 18 anos que não vou às urnas... Desta feita fiz parte daquela massa cinzenta sinistra dos 50% de abstenção... Os mesmos que antes do 25 de Abril grunhiam desvairadamente o seu direito de voto! Iac. Mas vá, tenho mais ou menos desculpa, esta cena da maternidade não me deixa espaço a grandes aventuras, como deslocar-me à Graça para ir pôr a cruz no papelinho.
A reter:
O Alegre ficou triste.
O Nobre afiambrou mais votos do que esperava.
E o Cavaco não cavou daqui... Se calhar devias filho, não te espera um ano nada fácil... Quando ainda por cima, e passo a citar, é preciso nascer-se duas vezes para se ser mais sério do que tu, que representas este país de subornos e subornados. Boa sorte, sim?

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Tristeza é...

...passar em frente a um espelho e pensar rapidamente: ehdesgraçadacagandacoirão, e só depois ter a noção que estava perante o próprio reflexo...
Nunca mais digo mal de gente feia.

As aventuras de uma prenha em casa da avó (parte I)

Sempre fui impaciente. Sou daquele tipo de pessoas que à meia noite do dia do ordenado está especada no homebanking para ver quando este cai. Ou quando envio um e-mail importante, vou dezenas de vezes verificar se já recebi a resposta. Ou quendo escrevo um post novo entro mil vezes no blogger para ver se já tenho comentários (ouviram esta?!). Não gosto de esperar. Nunca gostei. Quero tudo agora, já, imediatamente.
Vaio daí a malvada da vida põe-me nesta encruzilhada... Toma lá minha menina, para ver se amadureces um pouco, enfia-te na cama e espera. Espera que tudo corra bem. Espera pela hora de almoço. Espera pela chegada do Adónis ao final do dia. Espera pela próxima consulta (esta então transcende-me! Eu que nunquinha metia estas delicadas patas num médico, não faço ideia do que é ir ao dentista, e as primeiras análises que fiz foi na medicina no trabalho, agora todas as semanas lá vou eu empestar-me de cheiro a éter para mais um exame qualquer). Espera pelo dia D, que afinal, já só falta 1 mes e picos (UM MÊS?!?!)
E dou por mim a ter de ser valente (é, riam-se à vontade, a mim também me dá vontade rir quando penso que a maior paneleira neste planeta agora tem de ser corajosa). Seringas? Venham elas! Soro na veia? Bora lá nessa! Pontos sabe Deus onde? Who care's?? Se quiserem podem até fazer-me uma cesariana a frio, ali na casa de banho da estação de queluz belas com a navalha da chouriça da hora de almoço. Don't give a dam. Quero é que venhas rápido meu salpiquinho de gente. Rápido, e bem, que é para te poder baixar a fralda e dar-te uma valentíssima palmada nesse rabinho fofo da mãe!!

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

À beira da loucura

A tata está de baixa... Marinando devagarinho, alontrando como se não houvesse amanhã... A tata arrasta-se devagar devagarinho da cama para o sofá e do sofá para a cama (já vos contei que estou accampada em casa da melhor avó do mundo enquanto as obras da bibenda do amor não acabam?). Na loucura lá vai a tata à cozinha. Num esforço titânico. Agarrada à pança não vá o puto querer vir mais cedo...
A tata conta os segundo, mais um que passou, já só faltam uns milhares até Março... Ai tempo dum cabrão que quando queremos que corras arrastas-te, quando queremos que molengues sprintas feito doido. Mas é assim a vida da tata. A maternidade exige sacrifício já alguém dizia... E por isso aqui estou eu, de caminha, a contar os cigarros que posso fumar, tentando desesperadamente lembrar-me do que é ter uma cintura, sonhando babada com 123 imperiais geladinhas ao final do dia. Não me estou a queixar pah! Estou estado de graça, bem sei... Oh canecos... Sodade do pecado inconsequente...

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

back?..

Muitas são as coisas que têm acontecido na vida da tata... bem, verdade verdadinha é que não me tem apetecido escrever, pronto. Claro que a falta de acesso à net tambem não ajuda, mas a minha alma não tem andado voltada aqui para as tensões hormonais... porque essas cabras malvadas tem estado ocupadas a possuir-me por completo, num desenfreamento desvairado de acontecimentos altamente tensos... e loucamente hormonais... enfim. A ver se é desta que estou de volta à escrita para lá do interessante!!!
See you soon!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011