sexta-feira, 23 de maio de 2014

Bandidos, é agora ou nunca

É assim. Aproveitar que vamos cá andar com finais de champions, rock in rios e afins, que os aeroportos nos despejam cá milhares de pessoas cheias da guito nos bolsos, para lançar uma operação policial especialérrima, que é nada mais nada menos do que...... recolher tam(inspira)pinhas(expira). E para quê, perguntam vocês?? Então para fazer uma importantíssima Bandeira de Portugal de tam(inspira)pas(expira), ora para que é que haveria de ser?!
Agora vou só ali à casa de banho porque estou com algumas contrações histéricas e venho já.
Divirtam-se a ler a notícias abaixo.

ins-pi-ra

São polícias, mas saíram do patrulhamento para dar "caça" às tampinhas. São precisas 20 toneladas para fazer uma bandeira de Portugal gigante para o dia 10 de Junho.

O projecto, denominado "Bandeira da Esperança" e anunciado pelo Comando Metropolitano da PSP de Lisboa, visa apoiar a selecção nacional de futebol e algumas instituições de solidariedade social, mas tem também outro intuito: que a bandeira entre no livro de recordes do Guinness.
O problema, diz o Sindicato Unificado de Polícias (SUP), é que os polícias envolvidos na iniciativa não são voluntários e até perderam o direito às folgas. À Renascença, o presidente do sindicato, Peixoto Rodrigues, diz que nunca pensou que o envolvimento "chegasse ao ponto de colocar cerca de 15 polícias diariamente a separar tampinhas".
"A polícia retirou elementos da área operacional, cortando-lhes até as folgas, para estarem a fazer aquele serviço, que não faz parte dos conteúdos funcionais da polícia e em nada contribui para uma boa imagem dos polícias e da PSP", critica.
Peixoto Rodrigues lamenta que, "quando recentemente a polícia apresentou uma nova imagem, continua-se a assistir, internamente, a este tipo de comportamentos".
O presidente do SUP diz ainda à Renascença que já se queixou ao Comando de Lisboa e, na reunião que teve, ficou com a ideia que a direcção não sabia que o trabalho não está a ser feito de forma voluntária.
Peixoto Rodrigues afirma que avançou com a denúncia porque recebeu "telefonicamente e pessoalmente queixas de elementos policiais que se sentem de alguma forma constrangidos por estarem a fazerem aquele tipo de serviço e até se sentem humilhados".
Contactado pela Renascença, fonte oficial do comando da PSP promete investigar se há agentes a separar tampas contra a sua vontade, mas sublinha que se trata de um projecto altruísta e humanitário, que deve ser concretizado de forma voluntária

quinta-feira, 22 de maio de 2014

90 anos de vóvó

- Tou, mãe? Estã com a avó?
- Sim, diga.
- Olhe, diga à avó que o presente de anos da avó chega segunda feira. (silêncio) Diga-lhe que mandei vir de espanha a Vogue com o Critiano Ronaldo tooodo nu!!!
(Mãe foi repetindo enquanto eu falava, oiço avó lá atrás)
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH

(pausa para respirar do xitex. e finaliza da seguinte forma)
- Pena aquela Irina à frente.....Não faz mal, recorto-lhe a cara e meto a minha!

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Maravilhas da prenhez

Estou de 31 semanas de um puto que me ocupa todo o tronco, tou que não me aguento, entre pontapés, contrações e dores estranhas. Tenho imensa fome constantemente depois como uma merda de um tremoço e fico com uma azia que até ando de lado, uma merda de um fogo que se me sobe por aqui a cima. À noite para me virar na cama estou a pensar montar um guindaste que me auxilie, porque de cada vez que o faço acordo e o esforço é tal que parece que acabei de correr uma maratona. já para nao falar de cãibras sinistras, que me fazem atirar da cama baixo aos grunhos de dor, e o Adonis, desgraçado sem perceber nada, a achar que estou em pleno trabalho de parto, aos coices no chão tipo foca fora de água.


Estou de 31 semanas, praticamente a rebentar pelas costuras. Quando morrer a primeira coisa que pergunto a Deus é o porquê de tanto tempo nisto.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Coisas que não faço questão de ouvir

AHHHH CREDO AGORA É QUE TE VI, OLHMÉSSAS MAMAS, E ESSA BARRIGA, TÁS TÃO GRÁVIDA MULHER, CREDO
Não. Não fico feliz. Mesmo. Foda-se.

TÁS A COMER DE NOVO?
Não estou a estou a contar acaros caralho, não se vê logo?

terça-feira, 13 de maio de 2014

Saudades com um ano

Passei de criança a mulher com uma base católica. Cresci a saber rezar o terço, a oração dos fiéis na missa, a saber quando me devo levantar e sentar. Cresci orientada para aquilo que a Igreja nos prega, fui batizada, fiz primeira comuninhão, profissão de fé e crisma. Na altura de me juntar com a pessoa que amo, fiz questão de ser abençoada numa igreja, com comunhão e oração na altura de trocar as alianças. Tenho por isso enraizada no meu coração a cultura critã.
Fé.
Fé é diferente.
Tenho alturas em que a sinto de tal forma que parece que a posso agarrar e mostrar ao mundo. Tenho outras que não a sinto, prevejo-a apenas, mais com esperança do que com crença. Pilar de fé, para mim, foram e são os meus avós. E hoje, dia da Nossa Senhora dos portugueses faz um ano que tive de passar a olhar para esse pilar com os olhos do coração. E o meu coração, às vezes, fecha-me os olhos à bruta deixando-me às escuras.
Tenho saudades, tantas saudades que dói...
No dia de Nossa Senhora, símbolo de mãe, alvo de uma enorme devoção do meu avô, relembro o dia em que a minha vida ficou mais pobre, sem aquele pai ao quadrado, sem aquele poço sem fundo de bondade, altruísmo, e orgulho nos seus.
Hoje, é o seu dia avô Manuel. O dia de Nossa Senhora de Fátima.
Olhe por mim sim?

sexta-feira, 2 de maio de 2014

A última vez que escrevi estava de 24 semanas, certo? E agora pimbas, vai-se a ver e já estou nas 28, entrei por isso no último trimestre de sofri… gravidez. Tenho azia à noite, e doem-me ossos que não sabia que tinha, além disso, combater birras de crias de 17 kilos com uma pança que não me deixa ver os pés torna tudo mais... vá, desafiante.


Estou feliz…

Falei-vos vagamente que o meu Rabanadas começou com pesadelos. Não sei quem sofria mais, se ele se nós, mas andamos aí 2 mesitos aflitos, oh meu Deus que ele não é feliz, ai Jesus que agora tem medos, onde já se viu, filho meu com medos, e o puto, cabrão como só um puto de 3 anos pode ser, passou do medo real, ao espera aí que se abriu aqui uma janela de oportunidades para ser o boss. E então, entre olheiras e noites interrompidas, colchões no chão e leites a meio da noite, começamos a perceber que estávamos a ser totalmente manipulados por aquele pequeno adorável ser. Salpico não lambas o chão, AI MÃE ÓIA OS LEÕES MÃÃÃÃE, pronto lambe lá a merda do chão.

Estou mesmo mesmo feliz caraças.

A minha barriga está a sofrer uma metamorfose assustadora. Ontem quando adormeci chegava aos pés, hoje de manhã não consigo calçar meias. E mexe-se, tanto mas tanto. Só que custa-me andar, e tenho sono e azia, custa-me o colo que o meu caracolinhos de sol ainda pede.

Às vezes à noite riu-me sozinha com a mão na barriga.

Vai daí que abrimos guerra. Um, dois, três, diga lá outra vez. ACABOU-SE. Xaupico ké, xaupico pode e xaupico manda, foi um reinado que terminou (pausou, eu sei, nós adoramos eternizar estes sucessos). E não é que o puto percebeu. Aceitou. E obedeceu?

Faltam dois meses e meio. E estou feliz à séria.