domingo, 15 de dezembro de 2013
Ouve a tua mãe
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
Aqui estou eu, desde as 7:35 à espera que algum comboio dos declarados serviços minimos, com o maravilhoso som de fundo num looping esquizofrenico 'srs passageiros informamos que por motivos de greve estão a haver ALGUMAS perturbações na circulação' e eu com uma vontade alucinante de me atirar feita desvairada à puta da coluna que me diz esta frase consecutivamente e parti-la ao pontapé..
sábado, 2 de novembro de 2013
Hoje trouxe a minha avó cá a casa. Aproveitamos o sol e sentamo-nos lá fora. comemos ameijoas e salmão grelhado, a acompanhar um vinho do meu cunhado. Ouvia-a, meu deus como adoro ouvi-la, lá no alto da sua sabedoria de 89 anos, toda ela muito direita, toda ela impecável e divertida com o seu copo de vinho. Diz-me que viver é bom. Só assim. Olha filha, que coisa tão boa estar aqui consigo, dê-me cá mais um copinho, viver é tão bom não é? E eu sorrio. Caramba, às vezes inquieto-me com merdices que não interessam ao menino Jesus, e vem a minha avó, senhora de si e do mundo, que enterrou em dois anos um filho e o seu companheiro por 68 anos de vida, e diz-me, sorrindo matreira atrás do vinho que beberica, que viver é bom. Toma lá e embrulha. É isso mesmo, viver é bom....
terça-feira, 29 de outubro de 2013
Sabes uma coisa?
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
Fodaxe digo eu!
O que é que podia ser pior do que sair do dentista com o orçamento de 1000 euros para me devolverem o sorriso, com meio cranio anestesiado? Uma viagem de 45m de comboio na linha de sintra EM PÉ, uma molha do caralho para chegar ao carro, e, molhada que nem um pinto e com a sensação que metade da minha cara morreu, O CARRO NÃO PEGAR NO CABRÃO DO DIA A SEGUIR Á INSPEÇÃO!!!!
terça-feira, 22 de outubro de 2013
Parece que não mas tem tudo a ver
Isto tudo para vos dizer que, depois de muito matutar na grande diferença na minha vida, e vem ela regada com o tudo o que descrevo a cima, é que ganhei um medo que nunca tive. O medo de morrer, de deixar de ver aqueles refegos virarem corpo de homem, de não lhe acompanhar o crescimento, a primeira redação, a primeira bezana, a primeira queca (aqui não é acompanhar acompanhar, mas vocês percebem o que eu quero dizer). Pior. O ele passar por tudo isso e não se lembrar de mim, a desgraçada que o pariu e o ama assim para lá de desvairadamente.
Coisa meia mórbida esta, mas que me tem acompanhado alguns pensamentos, este pânico miudinho, ai jesus se eu lhe falto, quem o amará assim de corpo, alma e coração como eu?
Maneira que estou numa fase de bullets. Dar prioridade àquilo que é importante, redefinir novos hábitos, tornar-me, caramba, numa espécie de mulher saudável.
Mi aguardem.