quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Bom, então é assim.

Uma mulher engravida, as hormonas disparam, o sono altera, as emoções ficam ao rubro, a esperança mistura-se com o medo, a espera parece interminável, os comentários de terceiros arruínam-nos, a obsessão dispara, a fome também, não se deixa de fumar com remorsos e impotência, a expectativa é deliciosa e palpitante, o maivelho diz mano e bebé na barriga, as lágrimas são fáceis e irracionais, a roupa deixa de servir gradualmente, o cabelo encarapinha, o pavor de inchar como da primeira vez assalta-nos, o dias sobrepõem-se ininterruptamente de uma forma estranha, o sol emigrou como a nossa malta jovem, o nariz entupiu há mês e meio, as insónias são uma realidade (juro), o medo de não amar um segundo como se ama um primeiro impõe-se, a logística futura assusta, os neurónios emigraram com o sol e os tugas, o cansaço é avassalador, a alegria paneleira é esmagadora. Isto tudo para explicar porque fechei o blog há um mês e agora eis-me aqui novamente. E por aí? Novidades?

1 comentário:

  1. As mães têm uma nascente de amor na alma... Não vais dividir amor nenhum mas sim multiplicá-lo. E quando um dia vires esse pequenote mais velho abraçado ao mano vais, com umas lágrimas nos olhos, morrer...de felicidade! Sem medos Tata! :) Maia

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