terça-feira, 12 de abril de 2016

Adeus

Ando numa fase de mudanças.
Mentira. Ando numa fase cheia de pré-disposição para a mudança (o que, parecendo que não, é muito diferente).

A primeira passará por dizer adeus a este blog. Custa-me um bocado, afinal, cresci tanto neste espaço cor de rosa e que é, genuinamente, a minha alma em tinta (na verdade não é tinta, são teclas, enfim, não interessa).

Comecei um novo blog, bem diferente deste, lá está, fruto desta pré-disposição que me tem invadido os sonhos. Em breve fecharei este.

A todos os que por aqui passaram e passam, a todos os que me lêem, um muitíssimo e gigante obrigado. Vemo-nos nestas bandas, sempre que queriam, caso ainda queiram.

Foi um prazer.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Ele abraçou-me e disse-me:
- Mãe, vou fazer um poder para tu mais nunca (nunca mais em salpiquez) ires para o xéu.
- Como assim salpico?
- Então quando tu morreres eu faço pffrraupum, um poder e tu não vais para o xéu.
- Não queres que a mãe vá para o céu quando morrer?
- Não. Quero-te sempre aqui.

E rachou-me a alma de receio e tristeza também, porque o meu pequenino começa a perceber o fim, a mortalidade das coisas, a saudade. Rachou-se a meio a alma porque apesar de mórbida esta foi a declaração de amor mais profunda do meu príncipe loiro e crescido.
Rachou-se também porque espelho nele um medo meu. Aquele que é inevitável. O do fim. O da mortalidade das coisas. (Então e a fé? Não sei da fé. Tenho-a mas sem rédea, não sei usa-la quando preciso).
Eu não sei lidar com isso, isto, oh caraças que angustia.

Falemos de sexo filho, pode ser?