sexta-feira, 30 de agosto de 2013

até já

Malta que me lê, bem sei que mal têm dormido na ânsia de mais um post aqui da tata, mas venho por este meio informar-vos que este blog vai andar mais parado. Não entrem já todos em histeria, calma, que prometo não desaparecer, virei mandar as minhas bojardas sempre que possa e que me inspire, claro está. Até lá há para aí um histórico brutal de textos brilhantes à vossa direita. Grande bem haja sim?

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Post irritante

Como já disse voltei ao ram ram, o dia a dia que começa com um despertador voltou e  com ele o trabalho e correria... Mas o dia acaba e depois de uma hora e meia de viagem de regresso tenho o privilégio de chegar a um mundo à parte, com jardim, salpico sujo de terra e um dia ainda longo para gozar. Isto é um post irritante, bem sei, mas estou agora aqui fora ao som de grilos e ondas do mar, jantar ao lume, salpico com o pai a ver se atrasa a hora do sono, um bom copo de vinho branco a fazer-me companhia e penso... Mas que mais posso eu querer?

Voltei, tenho a cabeça cheia, o corpo dorido de férias, uma orgulho quase obsceno pela cria que me cresce lá em casa, tão espertalhão raio do puto, aprendi novos truques para o domar (conhecem o poder de um gelado?). Custa voltar, oh se custa, mas tambem sei que é a rotina que me proporciona a possibilidade de viver aqueles momentos, tambem sei que a vida é ciclica, começa no dia que roda para a noite, a semana para o fim de semana, o trabalho para as férias, e passa rápido, muito rápido. Isto para dizer que tenho a mente a borbulhar de ideias, uma nova vontade de escrever, mas ainda estou assim como que anestesiada e mandriona, ainda a retomar a coisa. Ora viva malta.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Então e as férias tata??

Pois que as férias correm às mil maravilhas... Começamos com uma semana na costa vicentina ( Paradise) e agora estamos por casa, que,  convenhamos não de está nada mal. Temos aproveitado cada segundo do meu rabanada que resolveu começar a crescer a uma velocidade estonteante. Temos tido praia, descanso, namoro, boa comida e bons gins e jolas. No meio disto tudo sobra pouco tempo para pensar mas dou por mim muitas vezes com uma frase em modo repeat na mona: paraíso é isto... Mesmo com birras, ressacas e saídas da praia  com criançada aos guincho, lancheiras, baldes e um caloraça do camano...
Porque sem dúvida, a felicidade encontra-se apenas em momentos, e eu tenho estado banhada neles... God bless  you Love!

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

É só mais um motivo para me mostrar ora que porra

Ando assim meia bucólica, agora deu-me para mini contos e tudo, mas não ando a leste do paraíso. Tenho visto algumas merdas, só algumas, aquelas que me aparecem 327 vezes no FB e por esse motivo não consigo deixar de ver. E então a menina Quiqui disse umas baboseiras quaisquer, no alto do seu berço de ouro, que, claro, são logo enfiadas em letras garrafais ao lado de uma piscina na comporta, e a malta ui jesus que fica toda indignada. Como pode ser isto. Puta da tia sabe lá o que é ter fome e o camano. E fazem-se grupos, e a blogosfera insurge-se e escreve brutas crónicas cheias de coments e shares a inaltecer-lhes o ego, surge uma desculpa boa para desatar tudo a barafustar, desatar tudo a mostrar que fala bem, pensa bem, conhece a vida dura e o caralho. Estou-me cagando se diz a quiqui que brinca aos pobrezinhos na comporta, ou se diz o Manuel Jaquim do taxi que queria era uma cabrão de um Marx a matar esta gente toda, de que vale o que eles dizem? Interessa mesmo aquela merda daquela reportagem? Não é muito mais gozar com os pobrezinhos ter o filho da mãe do Socrates a falar na RTP 1 sobre a nossa economia? Revoltem-se pessoas, mas com o que vale a pena revoltar, sim?

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

O mar de Sara

- Ninguém sabe o mar que há em mim mãe. Estava calor, a praia estoirava de gente, areia, chapéus de sol e lancheiras. Gritos de crianças, as ondas moles, o homem das bolas de berlim, o casal de velhos, tão surdo que berrava incoerências um ao outro. A mãe desmontava o estaminé, com o pequenino ao colo que chorava com falta de sesta. O pai apanhava os brinquedos espalhados numa extensão de areia muito maior do que a que haviam definido quando chegaram. Sara, sentada na piscina de plástico do irmão, despejava a água para a areia a ferver com a ajuda de um pequeno molde em forma de estrela. - Despacha-te sara, ajuda o pai e trás os brinquedos. Manuel chorava ao colo da mãe, inconsolável sem chucha e sem sesta, o pai entretanto parara e cumprimentava o Nadador Salvador. - Ninguém sabe, mãe, ninguém sabe o mar que há em mim.