sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
Oh trintona?! Quem eu?????
domingo, 15 de dezembro de 2013
Ouve a tua mãe
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
Aqui estou eu, desde as 7:35 à espera que algum comboio dos declarados serviços minimos, com o maravilhoso som de fundo num looping esquizofrenico 'srs passageiros informamos que por motivos de greve estão a haver ALGUMAS perturbações na circulação' e eu com uma vontade alucinante de me atirar feita desvairada à puta da coluna que me diz esta frase consecutivamente e parti-la ao pontapé..
sábado, 2 de novembro de 2013
Hoje trouxe a minha avó cá a casa. Aproveitamos o sol e sentamo-nos lá fora. comemos ameijoas e salmão grelhado, a acompanhar um vinho do meu cunhado. Ouvia-a, meu deus como adoro ouvi-la, lá no alto da sua sabedoria de 89 anos, toda ela muito direita, toda ela impecável e divertida com o seu copo de vinho. Diz-me que viver é bom. Só assim. Olha filha, que coisa tão boa estar aqui consigo, dê-me cá mais um copinho, viver é tão bom não é? E eu sorrio. Caramba, às vezes inquieto-me com merdices que não interessam ao menino Jesus, e vem a minha avó, senhora de si e do mundo, que enterrou em dois anos um filho e o seu companheiro por 68 anos de vida, e diz-me, sorrindo matreira atrás do vinho que beberica, que viver é bom. Toma lá e embrulha. É isso mesmo, viver é bom....
terça-feira, 29 de outubro de 2013
Sabes uma coisa?
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
Fodaxe digo eu!
O que é que podia ser pior do que sair do dentista com o orçamento de 1000 euros para me devolverem o sorriso, com meio cranio anestesiado? Uma viagem de 45m de comboio na linha de sintra EM PÉ, uma molha do caralho para chegar ao carro, e, molhada que nem um pinto e com a sensação que metade da minha cara morreu, O CARRO NÃO PEGAR NO CABRÃO DO DIA A SEGUIR Á INSPEÇÃO!!!!
terça-feira, 22 de outubro de 2013
Parece que não mas tem tudo a ver
Isto tudo para vos dizer que, depois de muito matutar na grande diferença na minha vida, e vem ela regada com o tudo o que descrevo a cima, é que ganhei um medo que nunca tive. O medo de morrer, de deixar de ver aqueles refegos virarem corpo de homem, de não lhe acompanhar o crescimento, a primeira redação, a primeira bezana, a primeira queca (aqui não é acompanhar acompanhar, mas vocês percebem o que eu quero dizer). Pior. O ele passar por tudo isso e não se lembrar de mim, a desgraçada que o pariu e o ama assim para lá de desvairadamente.
Coisa meia mórbida esta, mas que me tem acompanhado alguns pensamentos, este pânico miudinho, ai jesus se eu lhe falto, quem o amará assim de corpo, alma e coração como eu?
Maneira que estou numa fase de bullets. Dar prioridade àquilo que é importante, redefinir novos hábitos, tornar-me, caramba, numa espécie de mulher saudável.
Mi aguardem.
Aqui à beira chuva plantada
sábado, 19 de outubro de 2013
Está na hora de reveres os teus hábitos tata maria...
Assim mesmo. Na hora certa. No momento oportuno. Sozinho e sem espectadores. Fo-da-xe.
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
Ir ou ficar... FICAR
terça-feira, 15 de outubro de 2013
Das certezas...
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
Vinha para casa cansada e com pressa, e o sol já se estava a despedir do dia de hoje, na estrada que vai de Sintra a Colares. Avô, nem lhe sei descrever a beleza daquela luz de final de dia, o contraste da luz com as nuvens ao fundo, o ar que parece ficar mais limpo depois da primeira chuva. E de repente senti uma vontade tão grande de o abraçar, senti saudades da sua voz quando entrava em sua casa a cantar para mim "tu vas três bien, madame la marquise", oh avô, não sei como lidar com esta realidade sem si... tenho momentos, como os de hoje, que finjo que ninguém me disse nada, finjo que não sei que a avó está vestida de preto, finjo que não reparo que o seu robe de chambre de toda a vida já não esta pendurado na casa de banho, finjo que não sei de nada. Só para enganar a saudade por alguns segundos. Mas não resulta avô, não resulta. Sinto tanto a sua falta....
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
até já
terça-feira, 27 de agosto de 2013
Post irritante
Como já disse voltei ao ram ram, o dia a dia que começa com um despertador voltou e com ele o trabalho e correria... Mas o dia acaba e depois de uma hora e meia de viagem de regresso tenho o privilégio de chegar a um mundo à parte, com jardim, salpico sujo de terra e um dia ainda longo para gozar. Isto é um post irritante, bem sei, mas estou agora aqui fora ao som de grilos e ondas do mar, jantar ao lume, salpico com o pai a ver se atrasa a hora do sono, um bom copo de vinho branco a fazer-me companhia e penso... Mas que mais posso eu querer?
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
Então e as férias tata??
Pois que as férias correm às mil maravilhas... Começamos com uma semana na costa vicentina ( Paradise) e agora estamos por casa, que, convenhamos não de está nada mal. Temos aproveitado cada segundo do meu rabanada que resolveu começar a crescer a uma velocidade estonteante. Temos tido praia, descanso, namoro, boa comida e bons gins e jolas. No meio disto tudo sobra pouco tempo para pensar mas dou por mim muitas vezes com uma frase em modo repeat na mona: paraíso é isto... Mesmo com birras, ressacas e saídas da praia com criançada aos guincho, lancheiras, baldes e um caloraça do camano...
Porque sem dúvida, a felicidade encontra-se apenas em momentos, e eu tenho estado banhada neles... God bless you Love!
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
É só mais um motivo para me mostrar ora que porra
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
O mar de Sara
segunda-feira, 29 de julho de 2013
Dois Velhos, um livro...
- Tens fome?
- Não, tu tens?
- Não….
Não falam mas pensam juntos, relembram o primeiro beijo, o passeio à beira mar, o casamento, lindo e feliz, o nascimento do primeiro filho, cheio de sobressaltos mas tão intenso, como manda a lei de um primeiro, depois do segundo e terceiro. Lembram as dores também, mas estão longe e cicatrizadas, de seguida os netos, a correria, as conversas com vinho branco. Falam sem nada dizer, dois velhos juntos uma vida inteira, de mão dada 50 anos depois, dois velhos cujo amor crepita como o fogo na lareira agora aberta.
- Casas comigo?
Ela ri-se, beija-lhe o pescoço apertando-lhe a mão, e de olhos fechados ao som do vento que uiva lá fora, reponde-lhe: caso pois…
sexta-feira, 26 de julho de 2013
Em mood filosfia bipolar
quarta-feira, 24 de julho de 2013
segunda-feira, 22 de julho de 2013
terça-feira, 16 de julho de 2013
Onda pequenina
Era uma vez uma onda pequenina, tão pequenina que ainda nem era bem onda, era vontade de ser onda.. Projectada de um soluço do mundo, reflexo de um céu estrelado cheio de aviadores e Amor, a onda pequenina ainda não era mas vinha já carregada de vontade de ser. Era uma vez uma onda pequenina, tão pequenina que nem se dava por ela no grande oceano, tímida e lenta a onda pequenina era sobretudo vontade. O mundo que roda sempre parou por segundos e a onda pequenina, tão pequenina que os peixes que a atravessavam não a viam, perdeu o balanço e parou... O mar grande e sábio viu a onda pequenina parar antes de bater na areia, sorriu, envolveu-a e disse baixinho e grave: amo-te muito onda pequenina. Até breve. E a onda pequenina fechou os olhos e foi-se, sem chegar a ser mas toda ela esperança.
segunda-feira, 15 de julho de 2013
sexta-feira, 12 de julho de 2013
quinta-feira, 11 de julho de 2013
Sobre o Cavaco e a salvação da pátria
quarta-feira, 3 de julho de 2013
Estou triste...
Não há novidade nenhuma, bem sei, tudo o que é humorista, dramaturgo ou visionário já falou ou está a falar sobre isto, mas eu tenho de vos dizer portugueses de Portugal, estou triste... Gaspar deu de frosques em câmara rápida, algo extremamente invulgar para... a... sua... pessoa, e o tuga fica contente(eu tb sou tuga, tb fiquei contente). Mas depois, oh diabo, metem-me a gaja dos swaps e com aquela cara de o que tu precisas sei eu no lugar da lesma morta?... Então mas.... Pera lá agora a bicha histérica do portas e diz que não quer mais brincar a isto amua e baza? A sério? E a malta vai para o marquês pedir a demissão do governo?
Temos o caldo entornado, portugueses do meu Portugal, porque eu tenho uma novidade para vos dar... A dívida não é do governo, é nossa... E tudo o que temos vindo a sofrer até agora vai pelo cano abaixo. De nada nos vai servir o destrono dos maus que, pasmem-se, serão substituídos por novos mauzões mas com estes anos de sacrifício perdidos. Foda-se é que estou mesmo triste...
quinta-feira, 27 de junho de 2013
A propósito do post anterior (resposta a ti minha antiga)
Caralhadas à parte, e sem comentários faxos de frangos na praia, a propósito da greve de hoje. E dos professores em dia de exame. E dos transportes dia sim dia não. E do mês passado. E do outro, e enfim, a propósito das greves consecutivas num país feito num faralho, a precisar de aumentar a produtividade, a precisar sabe deus do quê, a minha opinião:
A greve é um direito. Disso não tenho dúvidas. E, pasmem-se, até considero uma ferramenta útil em casos extremos e quando utilizada apenas em caso extremos. Se vira birra não serve para nada porque as birras, como sabem, resolvem-se sendo ignoradas.
O que se tem passado em Portugal para mim é uma vergonha. E é uma vergonha que começa naqueles que nos governam, não só os hoje, mas os de ontem, os que nos deixaram chegar a este estado, com uma dívida pública a pssar do ridículo, com um desemprego assustador, com a subida abismal de reformas antecipadas, com uma segurança social na falência, sem dinheiro para os velhos de hoje quanto mais os de amanhã. Tenho vergonha de nós que os pusemos lá, nós que os mantivemos lá enquanto nos deu jeito, nós que tão bem soubemos gozar regalias insuportáveis, subsídios estoirados, cartões de crédito a pagar cartões de crédito (e não, não acho que a culpa seja dos bancos). Tenho vergonha também de ver como estamos agora, tenho vergonha de passar todos os dias na Segurança Social às 7 da manhã e ver filas intermináveis, tenho vergonha da pobreza que se alastra como um cancro mesmo ao nosso lado, nos mendigos que aumentam, nas famílias que não têm como pagar as escolas e muito menos os impostos. Mas não concordo com a greve. Não concordo porque não surte efeito nenhum, não concordo porque me irrita, porque não considero que sirva ao fim ao cabo para nada. Porque o país não pára, só atrasa, porque quem ainda tem sorte de ter um emprego vê o dia todo fodido para chegar ao local de trabalho, porque não se muda nada, não altera nada, só chateia, só provoca improdutividade num país já de si tão improdutivo. Falem-me da manifestação que se lixe a troika, organizada por cidadão impartidários como eu, marcada para um sábado para que não lixasse a vida a ninguém, e essa sim com uma adesão brutalmente assustadora, e aí concordo. Apoio. E a TSU foi comer no cu. Agora greves sucedidas de greves? Comboios inexistentes vezes e vezes sem fim? Para quê? Para eu, que ganho mal e porcamente e pago 60 euros de passe ver a minha vida toda atravancada, ter de largar o miúdo uma hora mais cedo na escola, meter-me num trânsito absurdo e ainda gastar 10 euros de taxi para chegar três horas atrasada a um emprego que graças a deus ainda tenho? Eh pah, não. Não concordo. E mais urticária me provoca quando as praias estão cheias neste dia. Se um grevista deve ficar virado para uma parede? Não. Mas tambem não acho que deva encher a lancheira, pegar na familia e ir curtir um dia de praia. É isto.
Eu bem sei que ando arisca....
É isto a merda do nosso país.
Puta que vos pariu.
(hoje podia ter feito uma viagem para o Algarve a 50 KM/H em vez de vir trabalhar, demorei T-R-Ê-S HORAS na mesma...)
terça-feira, 18 de junho de 2013
sexta-feira, 7 de junho de 2013
Bom dia malta tensa
quinta-feira, 6 de junho de 2013
Adeus Rodrigo
Por isso hj este blog está de luto, está triste, sem palavras, este blog que até tem uma espécie de fé, está zangado, não percebe o porquê destas coisas, o porquê de uma criança (pouco mais velha que o meu sardanico, já vos disse) ter partido ontem, depois de tanto lutar, depois de tanto sofrer... Este blog, hoje, está de luto, está triste, e está a tentar acreditar na história da estrelinha no céu...
Adeus Rodrigo...
terça-feira, 4 de junho de 2013
sexta-feira, 31 de maio de 2013
A vida que é corno
Ser alegre não é ser feliz, até porque felicidade não conjuga com o verbo ser, conjuga antes com o estar, e por isso devemos sabê-lo e aproveitá-lo, quando assim estamos. Ser alegre é já característica, traço de personalidade, ser alegre é mais difícil, porque estar feliz, depende de fora, ser alegre vem de dentro. Estou agora a ler o maravilhoso Mar Morto do grande grandíssimo Jorge Amado. E que escrita aquela, que lá está, relata o triste de forma alegre, jovial, tão tão invejável quem sabe ser assim.
Mas estou-me a perder, isto é porque tenho o coração num tumulto que só visto, o que eu queria dizer, é que a vida, essa pega traiçoeira, é corno, é mesmo filha da mãe, e lá está, resolve pegar em quem está feliz, e lançar-lhe um cancro, uma morte, uma dor funda e escura, um toma lá e vê o que fazes agora com isto tudo. E é corno mesmo, uma merda, uma injustiça pegada, que isso de justiça está-se cagando a vida, não sabe o que é e corre tudo a eito. Mas há quem seja diferente, há quem cale a própria vida, e tantas vezes a própria morte, e receba estas rasteira, enfrente a vida pelos cornos, e seja, ainda assim, alegre... E cala-nos, cala-vos, cala tudo, ensina-nos, nós que temos pena de nós, nós que até estamos felizes, mas não sabemos ser alegres, ensina-nos pois, a olhar para dentro, para o que temos, o que queremos, e valorizar a vida, essa grandessíssima cabra.
Tia valente, tia querida, tia das sms's e mails quando a minha vida pregou-me rasteira, tia do campo e passarinhos, tia mãe, tia mulher, tia do cancro que está teimoso, a sua pessoa inspira-me... a sua alegria vencerá esta merda toda.
segunda-feira, 27 de maio de 2013
Já vou tarde....
Mais coisas que me tenham escapado?...
sexta-feira, 24 de maio de 2013
Afaga-me o ego Rabanadas da minha alma!
- ÓIA! É A MÃE!!!!
Não é de se beijar na boca???
quarta-feira, 22 de maio de 2013
Já não me sei triste, a verdade é esta... Houve um tempo em que toda eu era lágrima, amante da dor, adepta da tristeza, porque era assim que me inspirava, era assim que me descobria. Mas hoje não me sei triste, não sei o que fazer com um coração dorido, não gosto do sabor salgado das lágrimas, não sei o que fazer com tudo isto... Houve um tempo em que a infelicidade me definia, mas hoje não sei viver assim...
Deixo-me estar, já mais calma, mais eu, e que se lixe, ora que porra! Entre o ser e o estar há uma grande diferença. Bom dia a todos!
sábado, 18 de maio de 2013
quarta-feira, 15 de maio de 2013
Meu avô aviador
Ontem quando soube que tinhas partido, tive a certeza que estavas agora em paz. O avô aviador, aéreo, distraído nos seus pensamentos, mas sempre atento. O avô dos abraços tão grandes, dos elogios longos, porque nunca tiveste medo de nos dizer, a nós, os teus santitos,como eramos importantes para ti. E, embora calado, embora às vezes até achassemos que não, eu sei que tudo vias, sei que nos tinhas sempre presentes nas tuas orações de voz baixa e fé ao alto.
Meu querido avô, esta é uma homenagem à pessoa incrivelmente boa que foste, aos feitos maravilhosos que fizeste em vida, tanta vida. Para que saibas que nunca esqueceremos os teus beaufighters, os teus barcos à vela, a tua coragem em plena segunda guerra quando deste essa mão forte a uma judia em pânico num restaurante em França. Nunca esqueceremos esse amor inigualável, alimentado uma vida inteira de 68 anos, pela nossa avó, nossa matriarca, nossa guia na vida. Ficarás sempre aqui, junto de nós, meu avô aviador e aéreo, o avô das torradas e marmelada, o avô das sestas, dos passeios, e idas à praia de robe de chambre com pão e bananas para o almoço, o avô fanático do sport, como dizias. És tão grande avô, que não é por não te vermos que te vamos esquecer.
Foste embora, e nós queriamos-te eterno.
Descansa em paz.
E olha por nós.
segunda-feira, 13 de maio de 2013
terça-feira, 7 de maio de 2013
Mas temos saúde, temos filhos, temos amor. Temos família, temos cervejas ao final do dia, temos tanta coisa que não damos valor, e às vezes, a vida resolve rebentar-nos com um sismo em cima, abalando-nos as certezas, derrubando paredes mestras que, por terem sempre lá estado, passámos por elas sem as olhar.
Estes últimos dias passei por um desses. Sou uma pessoa privilegiada, mais que privilegiada, sou infinitamente abençoada, porque tenho comigo os meus avós. Mais que avós, são eles referências brutais na minha vida, são as companhias de fim de semana, os passeios na praia em miúda, são gelados, brinquedos e baloiços, ave-marias de olhos fechados, beijinhos tão diferentes de todos porque são eles treinados com uma geração de avanço. Juntos há quase 70 anos, os meus avós são os dois, cada um à sua maneira, uma aorta gorda no meu coração.
E de repente tenho o meu avô aviador, o avô dos barcos à vela e ski com 80 anos, o avô do golf e sestas, Marinha e Força Aérea, o avô, o meu avô, no hospital. Entrada com falta de ar sem previsão de saída. Pior a cada dia, médicos que falam sem nos olhar nos olhos, uma réstia de vida quando o beijei de garganta apertada a testa enrugada. A morte assusta-nos caramba, mas o sofrimento de quem amamos é avassalador. Foram dias que a alma andou num pêndulo de ânsia egoísta do quero-te aqui para mim sempre, ao leva-o rápido, acaba com isto depressa. E a minha avó, pequenina e assustada, mas sempre um furacão de força, sempre ali, incansável de lágrima nos olhos, mão na mão, palavras trocadas entre os dois numa cumplicidade que depois de 70 anos juntos ninguém consegue superar.
Pois bem, graças a Deus, foi um susto, que este cabrão deste destino faz-nos destas, e o avô acorda de um sono estranho, faz gracinhas, ralha, e ri-se para a minha avó, que já perdeu o olhar assustado e lhe dá caldos de mão fechada, novamente segura de si, novamente dona do seu destino.
Obrigada… Obrigada, infinitamente obrigada…
segunda-feira, 6 de maio de 2013
Onde andas Tata de um raio?
quarta-feira, 27 de março de 2013
Já é oficial e por isso não podia deixar de vos escrever, especialmente a ti, querida amiga, que és mulher e tão igual a mim em tantas coisas...
A melhor maneira de vos felicitar, para mim, passa sempre pela palavra gravada, não numa folha de papel, mas neste espaço que é só meu... E por isso queria-vos dizer parabéns, mil vezes parabéns! Porque há tantos clichês sobre este assunto, mas eu posso falar-vos por experiência própria, posso dizer-vos com toda a segurança possível aquilo que eu senti, posso garantir-vos que o medo é normal, é alias a primeira prova de que entramos nesta maravilhosa aventura que é ser mãe/pai... Posso garantir-vos que a euforia do teste positivo, o medo/alegria histérica do que segue, a sensação esquisita de vazio, de que devíamos estar a sentir mais qualquer coisa, oh meu deus que não nasci para isto, tudo isso é normal, tudo isso faz parte da nossa reconstrução pessoal, desta vez no papel de pais... Posso garantir-vos que o amor inicialmente inexistente vai ganhando cor a cada ecografia, e dimensão a casa pontapé, explodindo num fogo indescritível quando o vemos pelo primeira vez... Aquela coisa pequenina, meu deus o nosso filho... Minha querida amiga, posso garantir-te a ti, que és tão parecida comigo em tantas coisas, que vais ter momentos difíceis mas vais dar início a aventura mais alucinante da tua vida!
Parabéns meus queridos! Mil vezes parabéns!
quinta-feira, 21 de março de 2013
Uma pessoa está aqui a dois mil à hora, sem tempo se quer para respirar, abre o facebook e depara-se com a maravilha das maravilhas... Então não é que o paneleiro filho de uma grande e gorda senhora da vida, ladrão de um raio, aldrabão, vigarista, dissimulado e fingido, descarado e ordinário, cobarde de merda VEM COMENTAR A NOSSA ECONOMIA, aquela porcaria, num programa exclusivo para a sua inacreditável pessoa, na RTP?? A sério? A SERIO MESMO??
Estou sem grandes forças para reagir, juro, os últimos dias têm sido estafantes, o meu filho anda com sede de mim e não me deixa dormir, as emoções têm sido muitas, o trabalho também, mas oh que caraças não posso crer numa coisa destas... Com todas as revoltas e manifestações indignadas que têm havido posso dizer que nunca me senti tão achincalhada como agora... É como se estivesse sentadinha, muito sossegada, a sorrir e a agradecer enquanto me escrevem um enorme O de gigante otaria na testa... Opa a sério.. A sério...
terça-feira, 19 de março de 2013
Dia do pai, teu e meu
Hoje é dia do pai, um dia duplamente cheio para mim que sou filha e mãe. Hoje é dia de homenagem a ti, meu pai, por uma vida cheia que me ofereceste, e a ti meu amor que fazes de mim mãe orgulhosa e mulher completa...
Hoje é o dia que celebramos a soma de todos os dias, desde o dia zero para mim como pessoa, o dia que abri os olhos para o mundo pela primeira vez, e senti a tua mão forte e protectora na minha, um porto seguro com vista para o amanhã. Hoje celebro também a soma de todos os dias desde o dia zero do meu nenuco, aquele pequeno grande ser, que transformou o homem da minha vida num grande pai.
Hoje não sendo o meu dia, é um dia muito meu, porque simboliza a importância, a grandeza, a magia e cumplicidade do pai que deus me deu, e do pai que escolhi para o meu filho. Dia do pai, é hoje o vosso dia. Parabéns e um infinito obrigado!
quinta-feira, 14 de março de 2013
Parabéns mano de mim
São já vinte cinco anos de ti, e vinte cinco de mim mais rica... Hoje é o teu dia, o dia que comemoras um quarto de século de uma caminhada que te torna cada vez melhor a ti, e cada vez mais orgulhosa a mim. São já muitos anos mas continuas o meu bebê homem, o meu casulo pequenino que me faz sentir um pouco mãe/irmã, muito irmã/amiga. A tua vida preencheu 25 anos da minha, e por isso hoje é também o meu dia. Que muitos mais 25 anos de nós venham, para que continues a direito essa caminhada que te faz homem, um grande homem! Parabéns meu bebê, sem os 25 anos de ti eu seria muito mais vazia!
segunda-feira, 11 de março de 2013
Boa sorte chefe...
Isto tudo para dizer o quê... nem sei bem. É que neste momento estou numa área cinzenta, e se há coisa que não gosto (aliás odeio) é de estar no limbo. Porque, surgiu uma oportunidade para alguém de quem gosto muito, que será boa de certeza, mas que significa que essa pessoa deixará de fazer parte da minha vida. Bem, não é bem da minha vida, é da minha rotina, porque se me marcam as pessoas ficam cá, para sempre. E isto é uma coisa que me chateia. Amigos que vão para fora. Família que se ausenta. Chefes que seguem a sua carreira. É bom, eu sei, mas o que querem? Á laia de Facebook, boto aqui um ganda clique: "Não gosto disto".
Mas quero que chegue e vença. Quero que mantenha essa juventude e boa disposição. Quero que continue a poder ouvir opera aos guinchos, de ruga franzida na testa. Quero que se passe com o ar condicionado e mande tudo pelo ar. E depois se arrependa e dance pimba com alguém que passa. Quero continuar a saber notícias da minha nora. Quero que o Benfica perca (porque agora o seu mau humor já não me afetará :)). Quero que continue a comer sementes empurradas com litros de chá. Quero que tenha muito sucesso e seja ainda mais feliz. Boa sorte chefe!
quarta-feira, 6 de março de 2013
Morreu o porta-chaves e eu aqui com pensamentos ditaturiais
segunda-feira, 4 de março de 2013
MAMÃE
Arranca...
Ontem foi um dia cansativo, com barulho, muita música infantil, muitos saltos de cabeça dentro do insuflavel (medo, não percebo a tendência suicida dos miúdos!), muitos presentes, balões e animação! Ontem fizemos o meu filho feliz, por isso hoje estou dorida mas muito, muito feliz!
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
Dois anos, faz amanhã....
Faz amanhã dois anos que a tua madrinha me acordou de um sono drogado e irreal mas me entregar, só por meio minuto, essa pessoa pequenina, linda de morrer, perfeita, que há tanto tempo, já eras tu..
Faz amanhã dois anos que o meu coração triplicou de tamanho para te receber por inteiro, para entrares, reinares, e me ensinares este amor tão grande que é o de ser mãe, a tua mãe...
Faz amanhã dois anos que comprovaste o que eu já sabia e transformaste o homem que amo no melhor pai do mundo... E também por isso o passei a amar um bocadinho mais.
Dois anos, meu amor... Já faz dois anos que de miúda passei a mulher, dois anos que reencontrei uma fé que não sentia desde criança, dois anos que fui mais, cresci mais, formei-me mais, com essa pessoa pequenina, que desde sempre, já eras tu.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
Confesso que sou um bocado "desligada" dessas coisas. Desligada no sentido egoísta da coisa, no sentido de ainda tenho o meu ordenado e seguro de saúde e CH em ordem. Desligada porque, apesar da crise, a minha vidinha corre normalmente. Acordo com o despertador as 6:15, tomo o pequeno almoço a correr, quando tenho tempo lambo a minha cria, tomo duche, arranco para o comboio. Pago o passe, chego ao trabalho, faço log in, abro e-mails, pago a creche, a luz, a zon, e a água (que apesar de bancária sou conta débitos em conta, depois da valente debitada de milequarentaetrês euros de luz). Ao fim do dia, apanho o miudo na escola, pergunto como se portou, ena, já fez chichi no penico, ponho-lhe o casaco, o gorro, mais beijos, carro conosco. Canto o Noddy, dou-lhe banho, faço jantar e chega Adonis. Beijo na boca, dança de caricas os maricas a três, chá, bonecos e cama com o pequeno. E depois somos nós. Só então temos ordem de soltura para os medos, às chatices, as questões então e o amanhã? Falar com um copo de vinho, falar sem medo, e se mandassemos tudo à merda, e se largássemos tudo?... Falar só porque sim, sem filtro, sem racicíonio prévio, mandar cá para fora tudo tipo gastroentrite emocional. Txim txim meu amor. Lá dentro o miúdo dorme, no seu quarto aquecido e colorido, no forno torra uma pizza caseira, a garrafa de vinho vai a meio, lá fora está frio e ouvem-se as corujas e o mar. E se largássemos esta merda toda?....
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Hoje foi dia de santo ordenado, la no sítio onde trabalho. Hoje recebi o que vou passar a receber para o resto de dois mil e... Trinta e quatro? Sei lá, foda-se, o que sei é que fui comida à grande pelo cabresto do vi...tor...gas...par mais a sua patrulha de comiloes de ordenado alheio. Violaram-me o ordenado, e não posso fazer queixa a ninguém! O que sei é que pago taxas com sobretaxas, tal e qual um milionário com a diferença de uns quantos zeros no que fica líquido para pagar a vida, que entretanto está mais cara. Pois que quem me lê já me vai conhecendo, que de comuna só tenho a roupa estragada, acho o conceito de igualdade bonito mas não é eficiente, não me venham cá com merdas que se recebessemos o mesmo por fazer muito ou nada, era a nadar que todos estávamos, mas caramba, isto já é de mais! Gaspar, filho, grandola pra ti e pó coelho aqui da fascista tata, heim! Ide, como diz o outro, tomar no traseiro. Vou ali pagar a creche do miúdo e já venho...
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Isto de ser mãe
E não, nem sempre adormeces sozinho, às vezes ainda me acordas, não dizes otorrinolaringologia, e cagas a sala toda às refeições... Mas ris-te quando dizes mãe, e tudo o que eu quero de ti é que sejas feliz...
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Tão pouco pode fazer a diferença
Estaciono o carro. Guardo o tablet- cujo GPS me orientou até aqui- depressa na mala, não vá ninguém estar a ver-me e ainda ser assaltada. O prédio, no bairro social com má fama, não tem varandas. Fico sem fôlego a subir as escadas até ao terceiro andar.
Bato à porta, nervosa. Relembro-me do horror das "visitas domiciliárias" que era obrigada a fazer enquanto trabalhei na Casa Pia. Não gosto de ser invasiva mas a enfermeira que me acompanha pediu-me ajuda. Irá fazer o penso ao rapaz que tem uma escara no pé. Das feias. Seria importante eu conhecê-lo, diz ela. Voltei a ser psicóloga social.
Lá dentro o Isnaba abre-nos a porta. A casa imaculada e limpa tem poucos móveis, importante para que o Isanaba se consiga mover à vontade, na sua cadeira de rodas. 17 anos, cor de chocolate, grande, extraordinariamente bonito. Recebe-nos com um sorriso.
Olha-me nos olhos, não me teme. Foi atropelado na província, lá na Guiné e ficou paraplégico. Ri perante as minhas tentativas de arranhar o crioulo, que a minha amiga Catarina me ensinou. Veio para Portugal tentar voltar a andar, o pai morreu entretanto e o tio paterno prometeu fazer tudo por ele. E fez. Trouxe-o para Portugal, mudou toda a sua vida para perseguir o desejo do sobrinho voltar a andar, trouxe a mulher, depois as filhas, a mais velha chegou há um mês. Já não via os pais há muito tempo mas sabia que os pais vieram fazer o que tinha que ser feito, ajudar o primo, porque a família é responsabilidade de todos. A mãe do Isnaba e os irmãos ficaram lá na Guiné, telefonam-se quando há dinheiro.
O Isnaba não se queixa. Adora o tio. Serve de skate humano para a prima pequenina, que se põe em pé no seu colo, enquanto ele faz deslizar as rodas da cadeira. São oito pessoas agora lá em casa para três quartos. Um é só para o Isnaba, os outros membros da família desdobram-se entre beliches, esteiras no chão e um sofá de pele corcomida que lhes ofereceram. Nunca se queixam. "Quando eu começar a andar vai valer a pena o sacrifício de todos. Vou compensá-los".
O Isnaba não vai à escola desde que saiu do hospital. As enfermeiras do centro de saúde têm-lhe feito o penso ao domicílio. Sente falta de ver gente diferente, sorri o Isnaba e pisca-me o olho, galanteador. "Às vezes- todos os dias- venho aqui para a janela e vejo a vida lá fora. Tenho saudades da chuva. Na Guiné chove muito, sabe?". A Câmara Municipal está a tentar encontrar um apartamento num rés-do-chão para a família do Isnaba, em que uma simples rampa possa ser a ponte para o mundo, ainda que um mundo sobre as rodas que, dificilmente, abandonará.
Entretanto, faz-me um click: um computador. Preciso de um computador com ligação à Internet. Um computador que lhe traga notícias do Mundo, vídeos da Guiné, quem sabe a integração num projecto de tele-escola. Preciso de um computador que lhe traga um facebook, poder reencontrar os ex-colegas da enfermaria do hospital, novos amigos. Preciso de abrir o Mundo para o Isnaba, ainda sem chuva, ainda que abrindo-lhe apenas mais uma janela.
O Isnaba não sai de casa há meses, um ano talvez e os seus 17 anos fazem-no crescer e um dia o Mundo talvez não lhe caiba. Preciso de um computador para lhe devolver, devagarinho, o Mundo. Um computador. Para começar.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
Dia dos namorados
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
Adónis já regressou da neve
O crianço já está crescido (valha-me deus que está quase com dois anos) e a interação é cada vez mais... como dizer.... mágica. Isso. Mágica, sem comparação possível. Conversámos (ele responde-me com "Dim's" e "Não's" e "Mais's" e "MAUMAU's" mas percebe tudo que lhe digo), brincamos, vemos televisão enroscados, ele olha-me nos olhos, assim olhar mesmo e diz que me ama quando passa aqueles dedinhos gordos na minha cara. Mas sem dúvida, maternidade a dois é bem mais fácil...
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
Há jovens grávidas carenciadas a quem os técnicos da Segurança Social estão a aconselhar a abortar, apesar de manifestarem o desejo de ter os filhos. A denúncia é feita por associações da sociedade civil, que asseguram haver casos em que é dito às mães que a consequência de prosseguirem com a gravidez será ficarem sem a criança.
«Cada vez conheço mais casos desses. Muitas vezes, são raparigas que estão até institucionalizadas e que são pressionadas para abortar», afirma Leonor Ribeiro e Castro, do grupo pró-vida Missão Mãos Erguidas. A ameaça, conta a activista, é clara: «Dizem-lhes que, se não abortarem, tiram-lhes os bebés. Há uma cultura de medo, que é preciso denunciar. Isto não é proteger os menores. Há coacção psicológica».
Leonor Ribeiro e Castro diz que, muitas vezes, as gravidezes chegam até ao fim e é através de advogados do movimento que lidera que as mães lutam pela guarda da criança. «Tive um caso de uma mãe que, após uma cesariana, esteve quase dois meses a dormir numa cadeira num hospital, porque se recusava a sair de lá sem o filho e tinha medo de ficar sem ele. Elas sentem isto como um castigo por não terem abortado
in http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=67782
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
A verdade é que as vezes instala-se um desânimo... Não é bem desânimo, como dizer... Incomodo vá, incomodo na alma. Pode ser do eixo que rodam as hormonas nesse momento, pode ser dos flashs invasivos e barulhentos, esses cabrestos desses headlines que me entram pelos olhos a dentro sem a minha permissão... Crise, cortes, desemprego e o caralho. Pode ser tanta coisa. Mas a verdade é que tenho alturas que sinto mais isto, este incomodo na alma...
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Porque não tens escrito tata?
Porque nem sempre a inspiração me invade, porque ando (maldita palavra) cansada, porque o meu miúdo sofreu o seu primeiro trauma com o meu fim de semana em Paris e a carência tomou posse de 89% da sua personalidade, porque fiquei com uma gastroenterite e o meu minorca, que não pode ver nada, imitou-me, porque voltei a fumar e o arrependimento é nulo, porque enfim, a vida tem corrido depressa. E é isso.
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
Estou neste momento num doa meus antigos spots... Daqui consigo ver o que outrora foi a minha janela do quarto... Estou aqui a ouvir os sons do eléctrico que passa, a música e chilout como se quer, a vista é deslumbrante, a animação é muita, já regada com umas quantas imperiais... De vez em quando sabe bem matar saudades do passado...
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
Então e a vida?
Quando chegamos o miúdo fingiu que não me conhecia e desprezou-me umas boas horas, mas assim desprezo mesmo, mostrou uma capacidade de me por nervosa e de queixo a tremer como nunca pensei que um serzinho pequenino e amoroso como aquela peste que lá tenho em casa fosse capaz de fazer. De resto, tudo a andar, em principio hoje compro um maço de tabaco, mas de resto tudo em ordem.
sábado, 12 de janeiro de 2013
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
Teste de resistência
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
Olá a todos não faleci nem nada que se pareça, estou, alias, de volta ao comboio que se tornou o meu momento, o meu espaço, mas continuando não faleci meus leitores estive apenas ausente numa lida tão exigente que é esta de ser mãe, mãe no choro, mãe na birra, mãe nas noites interrompidas cento e noventa vezes por acessos de tosse com direito a vomitado projectado à exorcista, mãe no colo e cafuné, mãe nas fúrias rgeadas de vontade de fumar, mãe no come a sopa vá laaaaaa não chores, pronto toma lá as uvas, mãe a dançar os maricas dos caricas, ausentei-me por isso para me entregar ininterruptamente ao cansaço profundo, ao caga para mim e toda eu sou mãe, mãe mãe mãe, infinitamente, exaustivamente mãe... E queria tanto um cigarro...
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
Welcome 2013
Perguntem-me lá: Oh Tata, e então o que fizeste no dia 1? Amor? Corridas? Comeste sushi? Saltaste de paraquedas? Fizeste mais bebés?
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Não foda-se, passei dia 01 a medir a febre e a enfiar supositórios no miúdo. Belíssimo presságio para 2013, belíssimo!