quinta-feira, 14 de maio de 2015

O hitler também foi pequenino e se calhar espancado por um judeu

Ontem a redes sociais explodiram com um vídeo de duas miúdas a humilharem um miúdo, agredindo-o durante 12 minutos. Não consegui ver o vídeo até ao fim. É de uma brutalidade psicológica horrível. O vídeo foi rapidamente compartilhado e vozes de horror e revolta surgiram em todo o lado.
Até que vi outros comentário e artigos, cheios de psicologia, cheios daquela vaidade que muitos pais têm, convencidos que a personalidade dos filhos se molda nas suas (espetaculares e feitas para educar) mãos. Que os meninos concerteza estavam a sofrer muito. Que provavelmente em casa não tinham os meios necessários para crescerem de forma saudável e com os valores corretos.
Ora vejamos. Em primeiro lugar não estamos a falar de meninos. Estamos a falar de homens e mulheres já nos seus 16 anos. Em África uma mulher de 16 anos dá de mamar a um filho, embala outros e trabalha para comer. Esta mania de infantilizarmos os putos, de os protegermos numa redoma porque, coitadinho, tem 15 anos e só quer sair à noite, está a criar uma geração de anormais. Aquelas abeculas aos estalos ao miúdo estão de costas quentes. São cobardes e terrivelmente más. Não são meninas pobrezinhas a fazer birra porque levaram tau tau. E como tal deveriam ser castigadas à altura. Tão crescidas para fumar e humilhar brutalmente um amigo, igualmente crescidas para serem presas.
Depois esta mania que nós pais temos de que tudo está nas nossas mãos... Não está. Pode influenciar mas não está nas nossa mãos criar papas franciscos em vez de jihadistas. Não se esqueçam malta. Até o hitler foi pequenino e inocente. E, se calhar, até foi maltratado por um judeu quando era puto. Justifica o monstro que se tornou?

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