quarta-feira, 19 de março de 2014

Dia do pai

Hoje é o dia do pai.
Tenho o meu Adonis, aquele deus grego que para além de ser um bife do lombo que benzádeus, consegue ser o melhor pai do mundo.
E depois tenho o meu pai. Que é o meu pai. Também ele o melhor pai do mundo.
Quando se tem um pai como o meu fica difícil atingir assim o patamar de “fonix como é que o mundo inteiro cresceu se não teve um pai como o meu?” É que não é só o melhor. É completamente exclusivo e único e louco e maravilhoso. É exagerado, histérico, saudavelmente descompensado, incrivelmente genuíno, enfim, é o meu pai, um homem de poucos afetos mas com o coração maior que a via lactea.
Aqui há tempos discutia com umas amigas o frustrante que deve ser crescermos e termos de repente os nossos filhos a querem por e dispor nas nossas vidas. Estou aqui a imaginar o meu salpico a dizer-me que não posso fumar, e tenho de beber menos mínis e o caraças. Yeah right.
 Mas falávamos disso e diziam as minhas amigas (com óbvia razão) que quando diziam este género de coisas era para bem dos pais, aquele irresponsáveis (que nos criaram sabe deus como) e não fazem nada bem.
Eu não concordo. Enfim, podemos dar uns inputs ao de leve, mas caraças ainda ontem nos limpavam o rabo e agora andamos aqui a mandá-los ir ao médico e a sair de casa e a dormir e a não beber. Para exemplificar, contei-lhes um conversa tipo com o meu pai. Que deixou de fumar e beber aqui há uns tempos, mas sendo ele, lá está, o meu pai, compensou tudo isso com uma fome que não lembra ao urso polar. E anafou um bocadinho (nada de especial, só para ai uns 20 ou 50 kg). E às vezes, digo assim levezinho, oh paizinho rico de minha alma, não beba tanta coca-cola. Ao que ele me responde, com toda a legitimidade, carinho e autoridade que lhe competem: “Vá para o caralho”.
Pimbas. É assim que quero ser também. Porque tenho o melhor pai deste mundo… Gosto tanto de si paizinho....

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