sexta-feira, 12 de junho de 2015

Tempo


Ontem, enjoada e cansada da gastroenterite que me lançou numa espécie de coma versão detox apurada, tive de sair para ir buscar os meus filhos à tarde. Normalmente vou sempre buscar o mais novo primeiro que me recebe numa gatinhada frenética e suicida com grunhos de alegria (dito assim parece estranho mas é um amor). Fui alertada para a festa. E eu para mim, oh fonix, mas que festa, se já foi o dia da mãe, dia do pai, dia da criança…. Festa de final de ano mãe.

Festa de final de ano?... COMO ASSIM???? Aquela que eu ainda ontem, pançuda e exausta, fui ver o meu salpico loirinho mascarado à santos populares, cantar com ojamigos na rua “A primavera chegooooou”???

Essa mesmo.



Oh caraças. Que o tempo está a voar. Que agora vou ver não um boneco de caracóis cantar um hino à primavera, mas um rapagão a fazer uma demonstração de judo, com outro gigantesco ser de um ano ao colo.

Ainda não estou em mim com o sprint que o tempo me está a dar….

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