terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

É claro que tenho medo... É claro que me passam na alma todos os sentimentos, desde os mais puros aos mais assustadores... É claro que na vida nem tudo é só rir... E a espera apimenta a ansiedade... Mas depois, estou deitada, olho pela janela, e ele mexe... Mexe e mostra-me a vontade que tem de viver, de se mostrar ao mundo, de me ver... E eu penso: que minúsculo é afinal este sacrifício que eu, que quis ser mãe, tenho de fazer? Ao pé do que tu, meu pequenino, vais ter ainda de enfrentar?
Custa-me a espera, custa-me a falta de confiança que às vezes me assombra de noite... custa-me a dúvida e o medo. Mas o meu amor por ti supera tudo. Acho que já te conheço... e cheira-me que és danadinho de beijar, tal e qual o teu pai...

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