quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Numa de paneleirices

Trago na alma poucas pessoas. Muito poucas mesmo. Considero-me bastante sociável até, conheço muita gente, no facebook tenho montes de "amigos" e nos anos recebo bastantes telefonemas ou sms's.
Gosto de me rir, de conversar, de sair (dentro daquilo que o meu inveitável sono às 10.30 da noite antes de ser mãe e às 9.30 depois de ser mãe me permite). Gosto de saber das pessoas, como estão, o que fazem onde moram....
E depois há aquele nicho pequenino, pelo qual dava três dedos da minha mão direita. Aquelas pessoas que entraram na minha vida, umas há pouco tempo, outras há muito, e que de uma maneira ou de outra ganharam o meu amor. Porque não me interessa mesmo se me ligam todos os dias, se me oferecem presentes nos anos, ou se se lembram de me dar os parabéns quando faço anos de casada. Quem me conhece sabe bem que me estou a cagar para essas merdas. A verdade é que o lugar cativo no meu coração é conquistado às vezes por um só gesto que me marca, uma entrega diferente. São sempre pessoas que admiro, até chego a invejar.
Quem o é sabe que o é. E tenho a certeza que, quando leres isto loirinha da minha alma, vais saber que estás neste pequeno nicho, com direito a 3 dedos da minha mão direita.
Esta é uma declaração de amor disfarçada. Para ti xuxu. Porque a cada dia que passa te admiro mais.

Adenda: Salpicadas rabanadas, dono das minhas noites, rugas e esterias pós parto, por ti não era três dedos que dava mas toda eu me atirava para uma fogueira vestida de nylon. Adónis do meu coração, tu és metade de mim por isso não contas :)

Sem comentários:

Enviar um comentário