quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Teste de resistência

Vou escrever esta merda toda sem pontos finais sem nada só para experienciarem um décimo dos nervos que invadem: numa de deixa lá mudar de vida comprei o champix e uma semana depois deixei de fumar até aqui tudo bonito até me estava a sentir estranhamente calma e feliz tão feliz que marquei uma viagem a Paris para mim e para o adónis, salpico tu ficas na avó que pode ser que te façamos um mano, uau isto de deixar de fumar é espetacular uma pessoa mama m&m’s como se não houvesse amanhã e já está, duas semanas antes da partida salpico fica doente, mas doente mesmo febrões tosse e vomitado, muito bonito, uma semana em casa, noites nem vê-las, mau humor instalado, mesmo entranhado quando adónis fica também mega doente em conjunto com mamãe, minha salvadora em situações de crise, passa-se o fim de semana em e rodeada de viroses e ranho alheio,  casa num caos, adónis amarelo, salpico mega carente e eu perfeitamente exausta e profundamente rabugenta, segunda chega vou finalmente trabalhar, quase a chegar ao Rossio adónis liga-me porque a praga de lagartas do pinheiro (é verdade, tinha-me esquecido do carreirinho com1025 largartas felpudas e venenosas que passearam alegremente no meu jardim durante o fim de semana) está manifestar-se na cara do salpico, todo ele salpicado de babas, mãe liga segundos depois informando que a gripe é grave, antibiótico e tudo, coisa para ficar uma semana em casa, não dá para ficar com salpico no fim de semana que vamos para a porra de Paris, e eu fervo, ai que fervo, mas que porra de azar é este, passam os dias, salpico tem a cara que parece um bicho e quando o vou buscar à escola (ontem) as pernas tb já estão atacadas, saio histérica ligo adónis bora para as urgências, foda-se que isto já é de mais, urgências connosco, amanhã é quinta e sexta vamos (ou íamos) para Paris, Maria a salvadora, cunhada e madrinha do meu coração tem duas salpicadas mas ofereceu-se para ficar com o meu, mas assim não dá e se isto é viral, entro na sala do doutor, salpico sai à mãe e mal vê um gajo vestido de branco trepa por mim a cima aos guinchos, tanto guincha que projecta um km de vomitado em mim e no médico, tome lá um anti histamínico e pisgue-se daqui, eu pisgo-me, farmácia de serviço depois de 45m de espera não tem o caralho do anti histamínico, amanhã logo se vê, hj de manhã fico eu com salpico para ele dormir mais um bocadinho, saio para ir a farmácia e depois deixá-lo na escola, vou a casa da avó esperar que a farmácia abra, salpico agarra-se ao jarro de vinho tinto da avó e parece-me toda cagado a cheirar a bezano, ai a minha vida, AIAPORRADAMINHAVIDA, farmácia comigo, dê-me pff este remédio e a Yasmin, pelamordedeus para eu não fazer mais coisinhas destas, ele ri-se dá-me outro remédio que aquele, logo aquele, está esgotado há uma porrada de tempo, quero chorar, quero fumar, quero dormir, vou a casa visto o menino, deixo-o na escola, e eis-me aqui no quim, nervosa, tinhosa, raivosa... E é isto. Ponto. Final.

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