Montei a árvore de natal.
O meu filho mais velho deixou-me abrir o dia 06 do
calendário do advento. Disse-me também “tou muito feliz por tu fajeres anos”.
Almocei na rua. E bebi mínis.
Vi sobrinhos e cunhados, primos e amigos.
Beijei manos e pais.
Bebi imperiais no miradouro do passado. Com o presente a
correr livremente pela esplanada.
Jantei carne em sangue.
Cantaram-me os parabéns e o Abdul sorriu de olhos muito
abertos por achar que a canção era para ele. (e cantou-a baixinho, como só eu e
o pai lhe sabemos traduzir “badaaabadaaaa!”)
Fiz anos, 32 anos, e o meu dia foi tão bom.
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