terça-feira, 25 de setembro de 2012

Falando de merdas sérias, que isto da crise já deu o que tinha a dar

Uma pessoa nasce. Primeiro é só fome, sono e cólicas. Depois passa a gracinhas e de repente vira o centro do mundo com direito a furias contra quem não nos obedece. Depois leva umas cacetadas dos pais e da vida, ganhas uns manos e desce de posição pecebendo que é só mais um, mas ainda assim o melhor (isto quando a  coisa corre bem nesta merda que é crescer). Depois as hormonas estalam e vêm as dúvidas e a tristeza cheia de nomes mas sem sentido. Depois ultrapassa-se isso e percebe-se que a vida não é fácil, mas conosco será diferente porque os nossos sonhos e esperanças serão concerteza concretizados apenas porque temos uam coisa chamada vontade. Depois começamos a vida a sério. Casamos. Trabalhamos. Compramos casa. Começamos a ver os sonhos a tornarem-se reais, mas percepcionamos que é preciso bem mais do que somente querer.
E depois muda tudo. O querer deixa de ser nosso e a vontade também. Fica apenas o desejo tão forte e imponente, tão grande que sufoca dos nossos filhos serem felizes. E depois olhamos para trás, para tudo o que quisemos e achámos que iamos vir a querer, tudo o que projectamos, concretizamos ou está ainda por concretizar e vemos que o nosso maior desejo é exactamente aquele que não depende de nós....

O meu besnico, coisamailindadesuamae tem apenas 18 meses e com a vaga de pesadelos que ainda agora começou já me pôs a pensar nestas merdas.... caraças que ser mãe é lixado!

2 comentários:

  1. olha, acho que tive um BAQUE....logo depois do meu mini nascer....parece que ligamos um botão qualquer....
    :)

    ResponderEliminar
  2. Quase nos entas, é verdade sim senhora, que isto é uma aflição que mora sempre cá dentro! :) mas vale a pena!

    ResponderEliminar