sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Mixordia de coisas

- Comecei hoje a tomar o Champix. Pesquisem na net.
- O meu filho, aquela coisa amorosa carregado de caracóis e personalidade, está com uma tosse de cão que apenas se manifesta às 2 da manhã e com o cabrão do noddy como única cura possível para aquela choradeira.
- O meu bujix está desaparecido desde ontem, e dado que é gay, duvido que seja por cadelas saídas (há cães saídos?).
- Amanhã faço 5 anos de casada.... cinco... E parece que foi ontem!
- Estou preocupada com a junção do ponto 2 com o ponto 4 desta lista.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Preparai-vos malta que me lê, aproximam-se momentos de puro terror neste blog cor de rosa. Tomei (maisumavez) uma decisão importante na minha vida, que trará consigo um furacão de fúria e mau humor. Para a semana conto novidades...

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

um post lixex

Resumidamente, na semana passada a sexta correu-me mal, para terminar o dia em grande houve qualquer coisa na linha de Sintra que fez não existirem comboios em plena hora de ponta, não conseguia falar com mamãe para ir pegar o menino à escola, íamos ficando sem gasolina as 9 da noite em plena IC 19, o fim de semana passou, depois a semana, sempre em estado semi fúria, deve ser hormonal, chego a quinta fico com uma pontada nas costas, acordo à 1 da manhã e a pontada vira facada, não me consigo mexer, emborco 20 brufens e nada, uma dor que não se aguenta, sem posição, sem solução, sexta fico de molho, o menino faz birra para sair de casa porque me vê lá, vou ao médico, goza com a minha magreza e diz-me "com esse físico monstruoso e um filho de 15 kg o que estava a espera", despacha-me com 200 comprimidos para as dores, nada, na sexta fico o dia todo sozinha em casa sem saber se me sente deite ou ande porque não me aguentava, sábado acordo melhor o dia até corre benzito, à noite Adónis começa com dores de garganta, eu já melhor mas ainda não curada, chega à noite chuvada monumental, pinga-nos na sala e salpico dá de si e resolve não dormir da 1 as 6, Adónis geme, 39 de febre, chama-se o médico, amigdalite crónica, febrão descomunal, menino insuportável com 3 horas de sono (e eu tb) resolve não dormir a sesta também, dói-me as costas, marido em estado desmaiado, salpico desvairado atira-se contra as paredes, só quero fugir, tenho sono, estou preocupada, nunca mais é noite, as 8 deito o menino, as 8.12 deito-me eu e foi até de manhã....

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Hoje estou naqueles dias que se pudesse estrangular alguem fazia-o. Que tudo me irrita, qualquer atitude me soa a provocação. Até estas a escrever esta merda que não interessa a ninguém me está a irritar.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Amar é assim uma cena complicada. Amar implica entrega, amar é deixar crescer cá dentro um jardim, assim com rosas, salsa, vinha virgem e amores perfeitos. Eu não consigo explicar bem o que é isto de amar. Perguntem a um puto de 5 anos que certezamente vos dará a descrição perfeita do que é o amor em apenas 4 palavras, Depois na nossa vida dividimos o amor por tipos, assim categorizado como os vinhos por castas. Amamos os nossos pais. Um amor que evolui com o tempo, que passa de devoção cega e animal, a desilusão porque são humanos, e volta a crescer desta vez cheio de dares e receberes. Amamos os nossos irmãos. Sempre. Cada um à sua maneira, mas amamos, por mais que berremos, discordemos, discutamos. Amamos os nossos amigos, mas amar amar mesmo, por norma só amamos dois ou três. Amamos a nossa metade.  Amamos assim já com o corpo, com calor e entrega, amamos em cada segundo que nos redescobrimos, redefinimos. Amamos os filhos. Ai esses amamos de uma forma tresloucada e desvairada, amamos tanto que dói, é estranho este amor. Com alguma sorte amamo-nos a nós proprios. Nem sempre mas às vezes.
Quando se ama assim, amar mesmo, com o corpo e com a alma, inevitavelmente temos alturas em que sofremos. Porque nos desiludem. Porque os desiludimos. Porque eles sofrem. Porque sim. Quando amamos assim, no sangue, nas tripas, no coração, sempre e sem se não, amamos e sofremos os dois juntos e de cada vez...

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Queria escrever aqui um post daqueles tensos sobre a (merda) da greve, uma (porra) de um direito que adquirimos com tanto esforço e cravos, mas depois só me saiem cenas fascistas, quase clichés, e fico acanhada.
Mas a verdade é que sinto cá dentro uma raiva, uma indignação, mas oh que caraças, o que é que uma porcaria de um país enterrado em dividas, sem dinheiro para mandar cantar um cego, ganha com isto?... hum?...

(é isto e é a logistica lixada que tenho de antever com 2 dias de antecedência à dita revolução, é não poder ver o meu filho nestes dias porque tenho de sair mais tarde, é estar cansada pah, tão cansada disto tudo...)

Post Scriptum: Logo depois de publicar isto, oiço falar num evento grego que se está a passar na Assembleia, e descubro que afinal aquilo não são gregos que somo nós, os tugas, os passivos, os que dão abracinhos a polícias em plenas manifs, que estamos ali a fazer um chavascal do caraças. O que dizer... Nada. Não há nada a dizer disto. Vinde Alemanha, entrai à bruta que custa menos, mas vinde pff...

Esteriotipos cor de rosa, c'est moi

Tenho um amigo, que por acaso também é colega de trabalho, que me perguntou hoje:
Como é que se chama o teu blog?... Hormonas aos saltos não é??
Ao que eu respondo, Não srº D, hormonas aos saltos tem implicita uma conotação beeeeeeem diferente de tensão hormonal, estou quase certa que srº meu Adonis não aprovaria semelhante blog.
Ele vai ao google e pesquisa-me. E encontra-me. E diz-me: tu devias era ter patocínios, tipo da tampax, ausónia e assim...
...
...
pois...

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

O pessoal está todo chateado com a chanceler alemã, que a chamam de ursa e de porca, de gorda e de franga, e eu penso cá pra mim... não.. o melhor é não dizer o que penso cá pra mim...

Nunca digas nunca...

Principalmente se fazes tensões de ser mãe/pai...

Nunca filho meu há-de ver aquele panaca daquele Noddy, NUN-CA!
ó pra mim agora: "Abram alas pró Noddy..... lálálá!" Salpico diz MAAAAAAAAIS e eu ponho de novo, e de novo e de novo...
Nunca filho meu há-se dormir na minha cama!
Nunca, excepto se acordar à noite... que como todos sabeis foi uma recorrência violenta naquela criança energética...
Nunca filho meu há-de dominar lá em casa, segue os meus horários e rotinas!
Exacto... esta nem vou comentar...

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Puta para este país

Puta para este país, prisão de mentes tacanhas e mandrionas. Raios partam uma sociedade que só de queixa e nada faz, picuinhas com merdices que não interessam ponta de um chavelho. Puta para este país, encerrado em ideias pré-históricas, agarrado a um azedum podre, a uma infelicidade melancólica só porque somos donos do fado. Que não arregaça as mangas, não quer fazer sacrifícios, reclama e tantas vezes nem sabe porque o faz. Caguei de alto para as convenções do politicamente correcto.


Palavra de honra que me revolta numa altura em que vamos de mal a pior, que todos os dias aguardamos as noticias com um nó no estômago, em que a economia se afunda depois de anos todos unidos a cavarmos o seu buraco, revolta-me a mesquinhez e tacanhice, revolta as palavras nunca ditas, revolta-me porra, revolta-me esta mentalidade de merda de ser português.

Isto tudo, e repito que caguei no politico e muito mais no correcto, para exprimir a minha indignação perante a reacção de alguns atrasados mentais perante as declaraçõesde Isabel Jonet, uma mulher que dedicou a sua vida a dar de comer a quem não tem. Oh que caralho, sim é rica e ENTÃO? O que foi que ela disse que é mentira? Será que não vêm a merda que fizemos anos e anos seguidos, os plafonds de cartões de créditos a cobrirem outros cartões, os carros que valiam 10 anos do nosso ordenado, os descobertos de ordenado que nos faziam viver 3 meses à frente do real? Será que, foda-se, não vêm que estamos todos neste buraco precisamente porque precisamos de nos readaptar à nova realidade que emerge da crise, que temos obrigatoriamente que refazer os nossos hábitos?...

A sério, estou enjoada com isto. Demitam-se vocês portugueses. Preocupem-se mas é com o que interessa. Agora já espero com vontade a vinda da Merkel na próxima segunda. Estou triste com isto…

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Novidades novidades só no...

O Obama ganhou.
O meu Rabanadas está amarelo que só ele.
O dos aviões com janelas abertas perdeu (oh... a sério?...).
O sangue do meu sangue está tristinho e carente.
O frio veio em grande e com ele a lareira.
O meu mais que tudo de meio metro vomitou e quase não come.
Tenho um sorriso novo e brilhante depois de multiplas idas ao terror (vulgo dentista).
Salpiacadas do meu coração, também tem sapos na boca.
Basicamente tenho uma vaga ideia da vida lá fora porque o meu coração está com gastroentrite e sapinhos, maneiras que vemo-nos por aí...

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Estou aqui....

Não pessoal, não morri.
Mas sou uma pessoa que tem um problema crónico e grave, provindo certamente de algum trauma profundo que habita escondido no meu subconsciente - zero (Z-E-R-O) tolerância à dor, e pânico (é mesmo pânico) de médicos. Já vos tinha dito isto mas reforço. Toda eu me transformo em suores frios, tremores e vómitos, isto nos momentos antes de entrar num consultório. Fico descontrolada, a voz treme, as mãos ficam húmidas e geladas e os pés dormentes. E como vos tinha reportado iniciei uma caça às doenças, porque depois de ser mãe, e por incrível que pareça, o medo dos médicos foi suplantado pelo medo de não ver o meu rabanadas infernal a crescer.
Isto para vos enquadrar o que lá vem.
Sempre me gabei dos meus dentes bonitos e saudáveis, que nunca me causaram problemas ou dores. Sempre exibi aos 7 ventos o espetacular que a minha boca é, que a última vez que pus as minhas reais patinhas num dentista foi aos 8 anos, e a memória que tenho é de gritos, lágrimas e estalos da minha mãe para estar sossegada (por isso feitas as contas, faz 20 anos que não ia a um dentista, e juro-vos que até o Rabanadas nascer num tive uma dorzinha se quer). Mas depois o meu puto nasceu. E os problemas começaram a dar de si. E eu enchi este corpinho de coragem e lá fui ao dentista.
Levei a desanda da vida. Com razão, vá, lá dou a mão à palmatória. E dei início a um verdadeiro filme de terror...
Por isso, nos próximos dias vou andar nesta maluqueira, que é ter vómitos de nervos nos dois dias que precedem a consulta, e dor, muita dor, TANTA dor, nos dias que tenho de sentar o traseiro naquela sala de tortura chinesa. Mas vou ser forte e munir-me de pensamentos bonitos (e drogas para enfrentar o momento).
Ah, e não me venham com a tanga que não dói. A mim dói. Tudo. Até a cara do dentista me faz doer a alma...
Aicaporra....