quarta-feira, 6 de março de 2013

Morreu o porta-chaves e eu aqui com pensamentos ditaturiais

Diz que morreu o Chaves, o último ditador comuna, vivá democracia, isto calha bem num dia de chuva que uma pessoa sai de casa às sete e catorze para chegar ao trabalho às nove e porra vinte seis, depois de, claro, levar com notícias de cavalos nos hambúrgues, caca nas almôndegas daquela loja que nos mandam cortar árvores para montar um porcaria de uma estante; de sabermos que se calhar a TSU (tomai no cu) vai voltar à ordem do dia, mesmo depois de nos sacarem uma fatia gorda no ordenado para a merda do IRS, que por sinal, este ano nos reembolsará muito menos, quiça até pagaremos, nós os da merda da classe média que não saímos dos mil ao mês, não somos pobres, não temos vantagens fiscais/crechais/salarias/transportais/medicinais, nem somos ricos, mas pagamos à la banqueiro; mas estava eu a dizer, o comuna morreu, olé olé, e eu nem conseguir perceber bem como nem quando nem onde, porque estava ocupada a ser esmigalhada num comboio 1 horas e doze atrasado, devido à greve, esse cabrão desse direito que todos temos desde a Grandola, e que efectivamente é util, extremamente util, para conseguir o que se quer: lixar a vida a toda a gente.

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