quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Prenhez (Parte I)

A tata descobriu a prenhez antes se quer de estar atrasada. Foi um feeling... Foi um "ai 'mor, tu queres ver que samos 3?". Uma mente normal conformar-se-ia rapidamente com o pneu novo da marca "DEIXEDEFUMARCARALHO", mas aqui a tata sabia que era algo mais. E fiz o teste. E era, realmente mais.
Fique num desvairo de felicidade, eu mais o meu Adonis, que certamente será o melhor pai deste mundo. A maternidade, dentro de todas as coisas que as mamãs deste mundo me venham a alertar (ai as mamas nunca mais são as mesmas, ao as noites nunca mais são seguidas, ai o casal nunca mais se compõe), é, e então agora, a coisa mais perfeita e divina que a Natureza tem. A capacidade de gerar um coração que bate, um ser com vontade de uma noite de amor é algo que efectivamente é tão maior que tudo o resto. E, apesar de cibernauticamente eu parecer absolutamente desvairada, a verdade é que desde sempre tenho este sonho: o de ser mãe.
E foi naquele dia, 3 de Julho, que embasbacada e aos saltinhos, eu e o deus grego descobrimos que iamos ser pais.
Esta é a parte bonita da coisa. Um dia conto-vos as partes más (insegurança "aicanecos será que vous ser boa mãe"; hormonas em desvairo "O ANTÓNIO FEIO MORREEEEEEEEU, BUAAAAAAAAAAAAA"; sono aboslutamente avassaldor "'Brasa, bora ver um filme?' ' bora' 'boa deixa lá ligar o dvd' - 3 minutos de espera 'então que filme queres? Brasa?.. Brasa?......' 'ZZZZzzzzz'", enjoos e mais enjoos "'Queres um linguado grelhado Brasa?' - Tata em fuga para a casa de banho ao vómitos").

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